sexta-feira, 16 de abril de 2010

Máscaras africanas

A máscara é a forma mais conhecida da arte africana e constitui um processo de transformação muito apreciado por essa cultura. Em geral, as máscaras têm um papel sagrado em sua representação. Elas podem ser criadas para garantir boas colheitas, para identificar famílias ou clãs, para cerimônias de iniciação masculinas e femininas, para casamentos, nascimentos e funerais.
A linguagem da arte das máscaras só poderá ser analisada em seu caráter universal se estivermos atentos para conhecer o contexto histórico e sócio-cultural no qual a obra foi realizada.
Para os africanos, uma máscara protege quem carrega. Ela se destina a captar a força vital de um ser humano ou de um animal. Essa energia captada na máscara é controlada e, posteriormente, redistribuída em benefício da coletividade.
A maioria das máscaras africanas é feita de madeira, tem forma assimétrica e distorcida. Muitos escultores utilizam tintas extraídas de folhas, frutos e até mesmo da terra para pintar.
As máscaras africanas e suas formas serviram de inspiração para artistas como Pablo Picasso, Matisse e Giacometti.
Ao trabalhar com máscaras africanas, pretende-se que os alunos tenham acesso a informações sobre essa forma de arte, buscando inspiração nas máscaras, assim como fizeram muitos outros artistas pelo mundo afora. Pretende-se com isso, ampliar a elaboração da composição estética (figura, fundo, linha, cor e organização espacial), o repertório artístico da história da arte, valorizar as cores, as formas nas produções e o desenvolvimento da prática artística por meio da experimentação nos diferentes modos da linguagem visual: pintura, desenho, modelagem e colagem.

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